20 de out. de 2010

Revolta dos Malês

Na Bahia, devido muitos negros viverem lá, aconteceram muitas revoltas escravas contra a dominação branca. Os negros queriam acabar com a escravidão e voltar para a África. A revolta dos Malês aconteceu em 1835 e foi feita por negros islamizados ou que tiveram contato com o islamismo, eles eram chamados de malês, esses negros sabiam falar mais de uma língua e eles tinham conhecimentos; essa revolta reuniu várias tribos africanas rivais. A revolta estava marcada para vinte e cinco de janeiro, um domingo e dia de festa, quando a vigilância estaria relaxada. Os negros queriam atacar e tomar a cidade de Salvador de surpresa, transformando a Bahia em um território só de africanos, mas o movimento foi traído por negros forros que disseram o plano para seus ex-donos. Quando os brancos souberam da revolta repreenderam violentamente os negros.


No sábado dia 24 corriam rumores do levante do dia seguinte. Mas apenas entre escravos e libertos nesse mesmo dia, o liberto domingos Fortunato contou o plano para sua esposa. Depois de contar o que sabia á sua esposa Guilhermina Rosa de Sousa, mandou um recado ao seu antigo senhor dando noticia do plano da rebelião.

 O Juiz de paz convocou  a Guarda nacional para impedir a rebelião dos escravos  que lá estava reunido vários negros  os rebeldes saíram atacando aos gritos de “mata soldado”  e rompendo o cerco , fugiram em vários grupos  foram por volta de mais de setenta homens motos, mais de 500 foram presos.  Alguns deles  foram deportados e outros condenados à morte.



 O projeto da revolta  malê era tornar a Bahia um território só de africanos.
A revolta foi denunciada e por fim ela só serviu para motivação de varias outras revoltas.


A rebelião teve repercussão nacional e internacional. No Rio de janeiro uma notícia detalhada chegou ao público por meio de relatórios do chefe de polícia da Bahia. Temendo que o exemplo baiano fosse seguido, as autoridades cariocas estreitaram as vigilâncias sobre os negros e principalmente os malês (muçulmanos) locais, sobretudo na Corte imperial. Além de disseminar o medo e provocar o aumento do controle escravo em todo o Brasil, os rebeldes também reavivaram os debates sobre a escravidão e o tráfico de escravos da África, agora vistos com olhos mais críticos. Em Londres, Nova York, Boston e provavelmente outras localidades da Europa e das Américas, a imprensa também publicou relatos do levante liderado pelos negros malês (muçulmanos).

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